domingo, 13 de novembro de 2005

1º Piquenique do Conservatório de Ourém

Foto de família antes de...

A divulgação foi feita, os convites foram entregues pessoalmente, mas o S. Pedro fez uma careta e a malta encolheu-se e não quis trocar a certeza de uma manhã de Domingo no conforto da cama, por uma aventura com desfecho imprevisível.
Ainda assim, 17 corajosos aventureiros, sacudiram o conforto do lar e o frio do corpo e rumaram até ao local previsto, algures junto ao rio Nabão. Não digo onde foi! Quem quiser saber alinhe na próxima!...
O tempo afinal aguentou-se e todos os presentes ficaram maravilhados com a beleza do local.
A comida não faltou, e no final fizemos um pequeno percurso pedestre à beira rio cheio de motivos de interesse. Visita a uma gruta, observação de uma garça e de um bufo real que levantou voo numa zona mais remota que visitamos, subida de um penedo no meio do rio...
Uma vez regressados à base, foi a vez dos jogos e, após a constituição de três equipas, foi ver o pessoal a pedalar na bicicleta, a mostrar a pontaria e o equilíbrio e a navegar nas difíceis águas do Nabão. Claro que ganhou a melhor equipa, mas todos sentiram que a vitória era o convívio que estava a acontecer.
- Nem sabem o que perderam!... Era o comentário que mais se ouvia.
A seguir foram as despedidas e o regresso a casa com a promessa de novas aventuras para breve.
FIQUEM ATENTOS e não percam a próxima!

São servidos?


Hum... penso que a gripe das aves ainda cá não chegou!


Ganda pinta!


Até podia chover pois tinhamos um telheiro.


Início da fabulosa caminhada.


Que vegetação...


O trilho mais perigoso... e mais bonito, pois o rio corria 15 metros abaixo de nós!


Umas meias que "assentam que nem uma luva!"


Dentro da gruta


Junto às "lapas".


Partida para a prova de canoagem. Que arranque bestial do Bruno!


As crianças divertem-se!Lindo!!!


Foto para o concurso.


Pormenores...


Mais pormenores...


Então João, gostaste?

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

História de um prémio!


Pois é, nem sempre aquilo que parece, é...
Eu de malas feitas, a Anabela dispensada do trabalho, prontinhos para ir conhecer o Casino Estoril, o ego a rebentar de inchado, e eis que tudo se desmorona qual castelo de cartas...

"... era uma vez, num reino muito distante, um arqueiro muito ingénuo que acreditava em tudo o que lhe diziam.
Quer dizer, não era assim tão ingénuo mas, acreditava em quase tudo o que lhe diziam.
Não se preocupava muito com o que se passava à sua volta e, desde que o deixassem ir fazendo os seus tiros e as suas miradas, lá ia fazendo a sua vidinha sem chatear ninguém.
Como gostava muito do que fazia, facilmente transmitia o gosto pelos arcos e flechas a todos quantos com ele privavam. E foi assim que, ao longo dos anos, foi criando por todas as cortes por onde passou fiéis seguidores que mantiveram bem vivos os seus ensinamentos e o seu amor pelos arcos e flechas.
Um belo dia, sem estar à espera, foi surpreendido por um arauto do rei que lhe anunciou estar indicado para receber um prémio como reconhecimento dos serviços prestados, numa cerimónia a realizar na corte, na presença do próprio rei e dos Nobres mais importantes do reino.
Sem caberem em si de contentes, o arqueiro mais a sua bela donzela, iam fazendo os preparativos para a cerimónia que se aproximava, não se poupando a esforços para poder estar à altura da situação que os esperava. Sempre iriam estar na presença do Rei...
A ansiedade era tanta que já sonhavam com esse dia e as suas conversas iam sempre ter ao mesmo assunto:
- O que levará a rainha vestido? perguntava a donzela ao arqueiro!
-Achas que o rei me vai cumprimentar? retorquia o arqueiro!
E os dias iam passando enquanto todos os amigos e vizinhos do arqueiro lhe davam os parabéns e não lhe poupavam elogios...
Até que um dia... já muito perto da tão esperada data, o ruído do galope de um cavalo chamou a atenção do arqueiro pois estava a dirigir-se para sua casa.
Intrigado dirigiu-se ao cavaleiro e ficou um pouco desconcertado ao verificar que era novamente um mensageiro do rei.
- És tu o arqueiro convidado para a festa da corte? perguntou o mensageiro!
- Sim, na verdade fui eu o abençoado pela extrema bondade de sua majestade. Que novas me trazeis do reino?
- Más novas arqueiro, más novas! Faz sua alteza real saber que, apesar de reconhecer os teus bons préstimos por todo o seu reino, não vai poder honrar-te como merecias...
Poderás ir à cerimónia mas com uma condição: se quiseres comer, levas um farnel de casa e comes do que levares pois o banquete, será servido só para os nobres senhores que muito amavelmente aceitaram o convite de sua majestade!
- Mmmas... porquê? Eu tinha sido informado que...
- Trata-se de uma pequena alteração organizativa. Sabes arqueiro, estes assuntos da corte são muito complicados e, mesmo que eu te explicasse, tu não ias compreender!
E dizendo isto, o mensageiro do rei deu meia volta ao cavalo e arrancou impetuosamente deixando o arqueiro prostrado com a surpreendente notícia.
- Então, então e o... ? foram as suas últimas palavras.
Já o cavaleiro ia longe quando parou repentinamente o cavalo e, de entre uma enorme nuvem de poeira gritou:
- É verdade, quase me esquecia! O teu prémio será entregue um destes dias em tua casa. Mesmo que venhas à cerimónia, não te esqueças que tens que levar o farnel, não vais poder receber o teu prémio! Seria muito aborrecido para os nobres senhores convidados de sua majestade, terem o seu banquete interrompido por uma tão vulgar causa!
E com estas palavras o mensageiro partiu, deixando para trás um coração despedaçado... e não só!"

domingo, 6 de novembro de 2005

Passeio de Domingo

Olh'ó passarinho!

O dia amanheceu lindo, com um céu muito azul e um frio cristalino que vinha mesmo a calhar para o programa previsto: um passeio a cavalo com o meu amigo Carlos "Messiú".
Conforme combinado na véspera lá fui eu ter a casa do Carlos montado na " Flecha " por volta das 10h da manhã.
Como a ribeira que nos separa já leva alguma água, foi para os dois(cavalo e cavaleiro) uma experiência completamente nova e excitante saltar sobre um curso de água.

Após dos cumprimentos da ordem lá fomos em direção à Capela de Santo Amaro(+ou-5km), pois calculamos que existissem bons caminhos pelos terrenos agrícolas e pinhais da zona de Mulher
Morta e Tijolo conforme acabamos por confirmar.


O Carlos em grande estilo

Que sensação magnífica a de percorrer caminhos que nos pareceram tão antigos, sempre com o castelo atento a todos os nossos movimentos...
Senti-me na pele de antigos cavaleiros com missões por cumprir e quase consegui imaginar o que poderão ter sentido os nossos antepassados em situações idênticas tal era o ambiente que nos rodeava.
Na realidade são percursos com uma paisagem magnífica tendo o branco do casario da Atouguia lá em baixo à nossa esquerda, enquanto lá bem em cima, à nossa direita espreita imponente o Castelo.

Junto à Capela de S. Sebastião

Chegados à Capela de S. Sebastião, desmontamos e fizemos uma pequena pausa para retemperar forças e dar algum descanso às montadas.
Para marcar a passagem resolvemos ir tomar um aperitivo ao amigo "Chico de S. Amaro"que, mal descobriu que estávamos a cavalo, fez questão de não nos deixar pagar as bebidas, e de nos presentear com algumas histórias que passo a transcrever:
-Os senhores pararam no sítio certo e estão na casa certa! Comentou o Sr. Chico.
-Sabem que era aqui, nesta casa, que paravam as carroças que faziam o transporte dos peregrinos da estação de Vale dos Ovos para Fátima, nos primeiros anos, logo a seguir às aparições?
Era aqui que paravam para descansar um pouco e para dar umas favas aos animais pois a viagem era longa e difícil.
O meu pai, continuou o Sr. Chico, também teve uma dessas carroças que transportavam oito pessoas adultas, e fez durante algum tempo essa vida de "taxista".
Este era o único local onde descansavam durante a viagem e era de paragem obrigatória. Por isso estou muito contente por verificar que a História se repete e só tenho pena de não ter umas favas para dar aos cavalos mas, as bebidas, essas pago eu!
E já agora, sabem que o caminho por onde chegaram à Capela era a antiga "Estrada dos Almocreves"?
Perante o nosso encolher de ombros, e por saber que eu sou um entusiasta desse tipo de conhecimentos, aconselhou-me a falar com o meu colega e amigo Dr. José Ferraz pois concerteza iria ficar admirado com as coisas que este me iria contar sobre o local.
É sem dúvida um grande entusiasta e apaixonado por tudo quanto diga respeito ao seu "cantinho", o amigo Chico de S. Amaro. Mais houvesse como ele e, certamente, os valores e o património histórico desta terra não andariam pelas ruas da amargura como vai acontecendo.
Á laia de despedida, demos uma pequena boleia à netinha do Sr. Chico, que ficou radiante e até tirou fotografias, e rumamos pelo mesmo caminho em direcção ao Vilar, mas agora com mais calma porque é sempre a subir (e de que maneira), e os cavalos são precisos para outros passeios...e não só!

Foto de família junto ao Chico de S. Amaro

Tri Campeão Nacional


O atleta Fernando Pereira, arqueiro do CACO, Clube do Agrupamento Conde de Ourém, sagrou-se pela terceira vez consecutiva Campeão Nacional de Tiro com Arco na classe de Arcos Recurvos sem mira.
Sendo esta classe a que conta com mais arqueiros inscritos a nivel nacional, torna-se naturalmente a mais disputada.
É com muita alegria e uma pontinha de orgulho que vos dou esta notícia pois trata-se de um atleta oureense que muito tem contribuido para a divulgação da modalidade sendo um exemplo para todos os que com ele privam tanto pelas qualidades que demonstra em prova como pelas qualidades humanas que todos lhe reconhecemos.
Não tenho dúvida em como o galardão de Mérito Desportivo como Treinador de Tiro com Arco que me preparo para receber, é devido, em grande parte, à excelente prestação do Fernando Pereira no Campeonato Nacional.

Recuando um pouco no tempo, estou a lembrar-me do Fernando quando vinha às quartas feiras buscar o filho (Francisco) ao pavilhão gimnodesportivo da minha escola, a seguir ao treino de Tiro com Arco...
Com o decorrer do tempo comecei a reparar que ele chegava cada vez mais cedo e tinha que ficar à espera que o treino terminasse para levar o filho para casa.
Longe de imaginar a razão que o levava a chegar anter de terminar o treino, tratava de despachar o Francisco o mais rápido possível, pensando que poderia estar a perturbar o ritmo e o horário familiar ou a prejudicar o sistema de estudo do aluno que já frequentava o 8º ano.
Até que um dia, estava já o Fernando sentado no banco observando o decorrer do treino, o Francisco se dirigiu a mim e disse:
- Ó "Stôr", ali o meu pai manda perguntar se pode atirar uma flecha, pois já sabe mais ou menos tudo o que é preciso fazer e gostava de experimentar!
Claro que, num momento, tudo se tornou claro para mim. Afinal o homem vinha mais cedo porque estava a gostar de observar os treinos, e nem sequer se tratava de futebol...
Bem... o resto da história já estão a imaginar!
Fica a curiosidade: O Fernando atirou durante dois anos com um arco "destro" e já começava a entrar nos dez primeiros do Campeonato Nacional quando descobriu que se calhar lhe dava mais jeito atirar com um arco "esquerdino". Experimentou, deu-se bem, comprou um, e nesse ano classificou-se em terceiro lugar. Dito assim até parece uma situação normal mas, quando conto esta história ao pessoal da modalidade, ficam a olhar para mim com cara de caso e até penso que nem acreditam.
O certo é que o Fernando gostou do "Pódium" e nos três anos seguintes ninguém fez melhor que ele. O homem é mesmo "canhoto"!
Parabéns Fernando!

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Quixotadas!

Andava eu nas minhas arrumações "bloguísticas" quando deparei com estes comentários relativos à minha amiga "carriça" que reli com muita emoção.
Não resisti e, aproveitando a sugestão do amigo Sérgio Ribeiro, aqui publico em formato "post" os referidos textos.


Pedro Gonçalves disse...

Esta cara não me é estranha...

Que bravo cavaleiro e tão nobre montada. Que batalha terá sido esta?
Cuidado bandidos e saqueadores de estrada, cuidado dragões que assustam as mais belas donzelas, cuidado horrendas figuras que perseguem os nossos sonhos. D. Pedro Pança e o seu nobre corcel Carriça Curvas Rápidas chegaram e não mais vos darão descanso. Quando menos esperarem irão ouvir algo como trovões em noites de tempestade e quando essa hora chegar dai corda aos sapatos pois o que ouvem não são trovões mas sim os cascos enfurecidos e o relinchar de Carriça Curvas Rápidas. Corram e não parem pois D. Pedro Pança tem a mais certeira pontaria de todos os tempos. A rapidez com que dispara as suas flechas é tanta que há quem diga que nem chega a disparar a própria flecha. Qual Robin Hood qual carapuça! Viva D. Pedro Pança e a valente Carriça Curvas Rápidas.
Viva também o seu fiel escudeiro Diogo Bateria Batuque. Possuidor de tais encantos e feitiços que não há donzela que lhe resista. Sempre fiel e companheiro, Diogo Bateria Batuque é mestre na arte das poções e feitiços. Reparem como segura tranquilamente na indomável Carrriça Curvas Rápidas enquanto D. Pedro Pança afugenta um ou dois dragões.

Sérgio Poupado disse...

Viva o Pedro Pança que está com uma imaginação superior à do seu nobre Senhor, D.Quixote de la Poupança.
-Continua meu bom Pedro Pança! Deixa escorrer essa tua fértil imaginação dos teus roliços dedos para as teclas da infernal máquina que há-de ser o fim de todos nós!
Isso mesmo, coloca-nos um sorriso nos lábios!...
Meu bom Pedro Pança, não vês que estás apoderado pelos demónios e a ser usado por todas estas máquinas que contra nós conspiram e nos querem destruir?
Ó boa e terna criatura, não tentes demover-me da minha sina!
Solta-me a mão! que já a espada ergo, afasta-te que já invisto!
Não consegues ver que um cavaleiro jamais foge a uma contenda quando tem a sua honra em jogo?
Afasta-te! e se eu não voltar, faz saber à minha amada Anabeia, que por ela e sua honra me fiz à peleja.
Não as vês? Não as ouves?
São máquinas diabólicas que nos enfeitiçam e embriagam ao ponto de já não sabermos quem somos, o que fazemos e para onde vamos...
À luta!!!
Que os Deuses guiem a minha espada pois esta maldita máquina vai ser a primeira a cair a meus pés!...
AAAAHHHHHHHH!

çlwp if=893 u 0um v+pj vjko pvj çljv i kjjkk ljioup klaj çjs 091 knjkl22222..... .... ... ..
.